Esportistas peladas

Foi ao ar neste sábado, no programa Esporte Fantástico, da Record, uma matéria sobre as musas do esporte que são desejadas por revistas masculinas, feita em virtude da pequena repercussão da foto que Mari Paraíba fez para a Playboy e pelas especulações de negociação que surgiram a partir disso. Fizeram um apanhado geral das que são alvo, das que já posaram e das que foram capa pela relação indireta com o esporte (marias-chuteiras). Foram à redação, também, para investigar se há interesse por parte da revista em juntar a jogadora de vôlei ao grupo das esportistas peladas - e a própria Mari fala sobre isso. Tem até montagem minha da edição da Hortência ilustrando a matéria.

 

Já mudei de opinião e tô acreditando na possibilidade de tê-la na capa ainda este ano, hein?

Cuspida e escarrada

Os países que editam Playboy sempre estão de olho no material produzido no Brasil. Como prova indiscutível disso nós temos a capa da Playboy Romênia de maio, levemente inspirada na pose de Aryane na nossa capa principal deste mês. Além de atentos, eles ainda são rápidos no gatilho.

O problema não é copiar, o problema é copiar e ficar inferior à referência

Colando velcro

É difícil precisar onde acaba o bom gosto e começa o vulgar na fotografia. Sempre parto do princípio que o olhar sofisticado e a qualidade fotográfica fazem a diferença, dando credibilidade ao que se pretende mostrar, já que comumente as produções vulgares são destituídas dessas qualidades citadas. Mas além disso existe, sim, um limite, que não é ultrapassado só quando se coloca modelos arreganhadas em foco ou os fotógrafos dão closes abusivos, é uma questão de bom senso de uma forma geral. Como já disse várias vezes, o ensaio de Fani e Natália, fotografado pelo Nahas, é um exemplo de ensaio que tem como objetivo partir para o explícito, que é altamente erótico mas nada vulgar. Já o ensaio de capa da Playboy Argentina deste mês fez a mesma tentativa, no entanto errou feio, o ensaio é feio e muito vulgar, apesar de não apresentar nudez de forma escancarada.

Mão naquilo, aquilo no mão...

Imagens: Reprodução.

Democratizando a nudez

Depois de ter feito sucesso levantando questões relevantes como "engolir ou cuspir?" e de já ter ensaiado tirar toda a roupa algumas vezes, tendo flertado com a revista Sexy, segundo especula-se, Pietra Príncipe, apresentadora do Papo Calcinha, do Multishow, abre o Happy Hour da Playboy deste mês, em foto de Victor Affaro. Gostei muito da foto, aliás, bem mais ousada do que as que costumam aparecer na seção, dispensando o excesso de sutileza que impera nas fotos sensuais produzidas atualmente. Mas apesar de ser toda soltinha e aberta sexualmente, Pietra estabelece uma condição para ficar nua: só se sua conta bancária for acrescida de 300 mil reais. Como esse montante, de acordo com suas palavras, só estrelas da Globo e ex-BBBs têm chances de ganhar, ela entrou no Projeto NakeIt, onde os internautas unem-se numa vaquinha para financiar o cachê.

Dá-lhe vaquinha!

Imagem: Reprodução.

Sem "concerto"

Essas capas de Playboy pelo mundo surpreendem a cada dia. Abaixo, a da Playboy Lituânia de maio, onde a estrela, posicionada estrategicamente atrás de um violoncelo, explicita que está deixando a desejar em curvas e que, instrumentalmente falando, está mais para Mulher-Flauta.

Só esperando alguém passar a vara

P.S.: Antes que alguém que não entendeu o trocadilho do título venha falar que conserto é com S, me antecipo: foi proposital.

A festejada nudez de Aryane Steinkopf

Apesar de ter tido tempo suficiente para ver, rever, analisar e reconsiderar, minha impressão sobre o ensaio de Aryane Steinkopf continua a mesma da primeira folheada. Todos os elogios que ouvi a respeito das fotos validam a qualidade do trabalho, e eu não sou uma voz isolada entre os leitores, gostei muito também. Grande parte do mérito se deve à concepção do ensaio, que não é inovadora, mas sem dúvida muito mais sofisticada e instigante do que o que costumamos ver, e que teve como ponto de partida o fato de a ex-panicat ter sido "mandada para o olho da rua", e, claro, à execução de toda a equipe, principalmente Marlos Bakker, que conseguiu obter imagens muito boas. Só não é necessário creditar Aryane, que tem um corpaço (apenas acho o silicone um pouco exagerado), não sendo preciso muito esforço para pagar de gostosa diante da câmera. Mas tenho ressalvas a fazer.

A abertura do ensaio é impactante. Não devo ser o único a supervalorizar as fotos de abertura...

Minha principal ressalva é quanto ao teor erótico do ensaio. Temos uma mulher gostosa muito bem fotografada, mas o ensaio não me ganha completamente por ser bem superficial, uma colagem de fotos de beleza, sem muito jogo de sedução e muita "cara de bonita". Poucas são as fotos em que Aryane propõe uma intimidade maior, com mais expressividade. Mas saindo desse campo subjetivo cuja interpretação é particular, faltou também ser mais quente, e ter, sim, mais ousadia, mais fotos onde fosse possível vê-la inteiramente - talvez seja uma observação unânime entre os leitores. Há pouco nu frontal, considerando o tamanho da matéria, mais generosa em quantidade de fotos do que nos meses anteriores. Esse pequeno desequilíbrio da edição me incomoda, mas não a ponto de depreciá-lo. Apenas fico com a sensação de que poderia ter sido assim ou assado, o que é natural.

É triste, mas é bem provável que Aryane tenha ficado completamente nua através de manipulação digital nesta foto em que atravessa a faixa de pedestres, talvez a mais expressiva do ensaio

O grande mote do ensaio, de ter utilizado o ambiente caótico das ruas de São Paulo como cenário, não serviu apenas como uma boa ideia editorial, despertando interesse do público e resultando em repercussão, mas também rendeu fotos de indiscutível beleza. Se considerarmos a dificuldade que se tem em realizar um feito desse, sem privacidade alguma, tendo de agir de forma rápida, Bakker explorou muito bem as possibilidades, ainda arriscando uma linguagem um pouco mais dramática - reforçada pelo P&B. Já a parte feita em estúdio, bem mais objetiva e com a finalidade de compensar o que as fotos de rua não poderiam oferecer (interação direta e elaborada com a câmera, exposição clara do corpo de Ary), também ficou boa. A sutil cenografia deixou o ambiente mais crível e menos conflitante com as fotos externas - aliás, existe uma narrativa. Só faltou aquele salzinho mesmo...

Imagens: Reprodução.

Babi careca na Playboy: indício do fim do mundo

Tema de debate dos mais sem-assunto, Babi Rossi careca é, também, uma das possíveis próximas capas da Playboy - é o que diz as inúmeras notas que pipocaram hoje na internet, afirmando que a revista tem, sim, interesse em ter a panicat sem cabelo na capa. Ricardo Feltrin, jornalista do F5, da Folha.com, foi mais longe e sugere que o contrato já foi fechado. Como ainda não houve nenhuma manifestação oficial da Playboy, acho prudente não me exasperar. Mas não posso deixar de dizer que, por ventura isso aconteça, será um caso de apelação barata sem precedente, em nome de um buzz sofrível e de um ineditismo que, cof, cof, promete despertar o interesse de muita gente (risos).

Essa eu pago pra NÃO ver

UPDATE: Playboy já confirmou que não vai rolar capa com Babi careca. Bom senso existe!

Saque essa

Foi bem comentada a foto de backstage que Mari Paraíba, jogadora de vôlei, considerada a musa da Superliga, postou no Twitter, feita durante a sessão de cliques para a Playboy, que deve sair no Happy Hour da edição de maio. Foi o suficiente para leitores e admiradores de Mari considerarem a hipótese de tê-la em breve na capa com o gancho das Olimpíadas, mesmo que o evento não conte com sua participação efetiva. Ainda assim é uma atleta e representaria bem a categoria na revista.

É um alvo possível, sem dúvidas, mas pessoalmente desacredito que ela venha a ser capa

Hipoteticamente falando, se Mari fosse capa, ela contribuiria com muitos pontos a favor da reputação das atletas que apareceram na Playboy...

O time de esportistas de Playboy é meio fraco, né?

Perca a vergonha, Renata!

Só pra não deixar passar batido, Renata Dominguez foi entrevistada recentemente pelo Ego e falou sobre sua negociação com a Playboy. Segunda ela, o fator determinante para que aceite a proposta é a superação de sua timidez, dando a entender, com isso, que o "sim" não depende só do valor do cachê e, principalmente, que está inclinada a aceitar. Enquanto ela não se decide, nós torcemos por um final feliz e, quem sabe, já a tenhamos em junho. Precisamos com certa urgência de uma estrela desejada há mais tempo, como ela. Sem contar que, se vier mesmo, será uma capa surpreendente.

Foto: Marcos Serra Lima/Ego.

Erotismo fashion

Fotógrafo não pode ser bom só em moda, publicidade ou em fotos eróticas. Mas poucos têm essa versatilidade e conseguem trabalhar com abordagens tão distintas. Por isso hoje, principalmente lá fora, é comum vermos ensaios sensuais com cara de editorial de moda. É claro que, se a ideia cabe na matéria, e se for feito com consciência e competência, pode ficar legal (vários ensaios do Duran, por exemplo, têm esse mix de olhar masculino tradicional com afetação fashion), mas muitas vezes a receita desanda. Como exemplo nós temos o ensaio de capa da Playboy Lituânia de abril, nada mais que fotos de moda com uma mulher exibindo os seios. Dava certo com a Playboy França, que tinha esse conceito assumido, de desconstrução do tradicional, passando a ter um público sortido, mas daí a virar referência e desprezar a relação de sedução da mulher com a câmera, o que o leitor de Playboy deseja, é um pouco demais. Nesse quesito os fotógrafos brasileiros não decepcionam...

O pior é que, até pra ser ensaio de moda, precisa melhorar

Imagens: Reprodução.

Mais Aryane Steinkopf

Playboy geralmente só solta, próximo ao lançamento de uma edição, a capa e umas três fotos de divulgação, dando-se por satisfeita, obrigando a revista fazer ser notada sozinha pelo restante do tempo em que estiver à venda. Excepcionalmente este mês fizeram diferente. Além de imagens de backstage que vêm sendo compartilhadas pelo diretor de arte da revista, Alexandre Ferreira, que é bem legal, o material de divulgação foi distribuído de forma gradativa para a imprensa. Estas fotos abaixo de Aryane surgiram nos sites nesta sexta-feira, o que causa surpresa, já que a edição de abril está indo para a 3ª semana nas bancas. A primeira delas daria uma excelente capa, nota 10!

É isso aí, Playboy: quem não é visto não é lembrado 

Fotos: Divulgação.

Larissa Riquelme em 2D

Toma, Playboy! A Sexy trollou bonito!

Nas garras da Mulher Gato

Mês passado eu me enrolei bastante e algumas coisas programadas acabaram não sendo feitas e publicadas. Uma delas é sobre o ensaio de Dulce Neves publicado na edição de setembro de 1992, que comento agora, e que tem a ver com a questão de caracterização literal de personagens num ensaio erótico, discutida com o ensaio de Valentina. Este ensaio, em que ela se traveste de Mulher Gato, é um exemplo bem elucidador, onde toda a produção é fiel à HQ, valorizada pela indiscutível qualidade fotográfica de Nahas. Mas notem que toda a identidade da estrela é desprezada, e isso para um ensaio de capa, onde a mulher quer revelar toda sua personalidade, é impossível - exceto se feito com modelos desconhecidas, que topam tudo. De qualquer forma, este ensaio é clássico e apaixonante, e me espanto por nenhuma dessas fotos terem entrado para os livros de fotografia.

E Dulce Neves, sem palavras, está entre as mulheres mais gostosas que já passaram por Playboy

Imagens: Reprodução.
(Obrigado, Danilo)

Baby, a estrela dos verões

Logo no início de sua trajetória, Playboy criou o Prêmio Playboy de Música Popular Brasileira, que, através de votos de leitores e de jurados escolhidos, reconhecia o trabalho dos artistas do meio. Em sua 3ª edição, em 1980, Playboy não só premiou os melhores cantores, compositores e instrumentistas como também elegeu a musa da música do ano, que foi Baby do Brasil (à época ainda como Baby Consuelo). Para ilustrar a matéria, Baby foi fotografada por Arnaldo Klajn, numa foto em que o destaque é para suas pernas. O mais legal é que a foto reproduz a ideia de uma capa de Playboy USA de 1965, em que a modelo rasga a página onde está impresso o coelhinho e pula pra fora. Compartilho porque não conhecia esta foto, presente na mesma edição deste post.

Sim, sim, trata-se da mesmo conceito usado na capa de Larissa Riquelme, que vendia a ideia de "saltar da página" pelo efeito 3D

P.S.: Ok, agora pode agradecer por eu ter mudado sua vida com esta informação.

May in may

Focada nas modelos mais liberais do mundo da moda, a Playboy USA chamou a dinamarquesa May Andersen para a capa de maio. A julgar pelas fotos que se encontra numa pesquisa rápida sobre ela, May é mesmo muito liberal e não tem problema com nudez, nem receio da superexposição. No tocante à capa propriamente dita, nada muito surpreendente. Não fosse essa exótica cadeira em que ela aparece sentada, ela seria muito mais agradável aos olhos. O que mais chama a atenção, na verdade, é a quantidade de coelhinhos contextualizados na imagem. Eu, míope, achei só cinco.

Profusão de coelhinhos

Enquete fail

Playboy, nesta quarta-feira, lançou uma enquete em seu site com o objetivo de ter o nome mais desejado para a capa entre três mulheres: Monique e Laisa, do BBB12, e Ísis Valverde. Evidente que Ísis está no meio para despistar, já que ela é um sonho entre os leitores, atualmente a mais pedida para a capa de aniversário, sendo, assim, só uma maneira de ter certeza de qual ex-BBB merece ocupar a suposta última vaga de capa - que aparentemente estava descartada. Acontece que, como tudo que envolve BBB, os fãs-clubes fazem a festa, votando descontroladamente em suas "divas". Ou seja: mais uma enquete cujo resultado não expressará o desejo do real leitor...

O resultado não é revelado ao concluir o voto. Mas não duvido que Monicão esteja na frente...

Fotos: Reprodução.

Referência identificada

Semana passada ganhei a edição de outubro de 1980 de presente (obrigado, Danilo), que sempre quis. Ao ver a revista, uma coisa me chamou muito a atenção: um dos ensaios, gringo, certamente serviu de base para a feitura do da Xuxa com sua irmã Maruska, de dezembro de 1982. O fotógrafo responsável é Gary Heery, e as modelos são Anita e Luci. Outra curiosidade é que esse ensaio não foi originalmente feito pela Playboy USA, e sim pela revista Oui, um título do mesmo segmento, que havia sido comprado pela Playboy Enterprises (a Oui nasceu na França, com o nome de Lui), e é de 1978. E realmente não há como não notar as semelhanças com o famoso ensaio de Xuxa, assinado por Paulo Rocha, já que as cenas são praticamente idênticas: duas mulheres cheias de intimidade no camarim, preparando-se para as fotos, e num estúdio, clicando-se. O fotógrafo é só um voyeur.

Alguém aí já tinha notado isso?

Imagens: Reprodução.

Making of de Aryane Steinkopf

Você já viu o making of do ensaio de Aryane? Se já viu, fica a sugestão pra ver de novo. E de novo.

 

Espero que o making of completo seja recheado de cenas externas como essas, e não só estúdio

Backstage de Renatinha

Cláudia Liz, é você?

Safra BBB12

Impressionado com a quantidade de ex-BBBs que já foram capa da Playboy? E olha que nem todas estão aí em cima...

Renata será a 33ª capa de Playboy com ex-BBB, segundo a conta que fiz, incluindo os repetecos. São quase três anos só com elas na revista, em dez de Big Brother. Nesse tempo todo muita coisa mudou, claro. A fórmula do programa está desgastada, a audiência caiu e, por mais que se tente incitar intrigas entre os participantes, as recentes edições não têm decolado. Como reflexo disso, elas, que há algum tempo eram vistas como grandes musas, como Sabrina e Grazi, atualmente não empolgam como antes. Playboy, que sempre as enxergou como sinônimos de vendas expressivas, hoje reconsidera seus critérios e tenta limitar a presença delas na revista, depois de os resultados não se mostrarem tão satisfatórios. Pela primeira vez em anos, é bem possível que só tenhamos uma ex-BBB em 2012 - as chances de isso se confirmar são grandes, até onde eu sei. Como se diz, há males que vêm para bem. Por males entenda-se as vendas cada vez mais baixas em virtude do baixo apelo atual delas de um modo geral e por bem a superação do comodismo. Que assim seja.

Que, daqui pra frente, só venham as que realmente valem a pena. E que venha Renatinha!

Playboy na TV

Exceto a de fevereiro, todas as edições deste ano da Playboy ganharam um merchan na faixa na TV. Mesmo que as aparições da revista tenham sido relâmpago, não sendo o suficiente para nutrir esperanças de um bom desempenho em vendas, é sempre bom que isso aconteça, que repercuta mesmo que timidamente, pois sempre vai chamar a atenção de um comprador potencial - Playboy precisa disso. A última a aparecer na TV aberta falando da revista foi Aryane Steinkopf, lógico, que esteve semana passada no Agora É Tarde, da Band. Quem perdeu e não viu ela falando sobre ter posado na rua e sobre os mamilos polêmicos, fica a dica. (Valentina também esteve no programa.)

 

É sempre muito legal ver as estrelas completamente satisfeitas com o trabalho, né?

Legenda pronta

Para retomar os trabalhos, nada melhor que um assunto que facilite minha vida. Com vocês, a capa da PBY Polônia de abril, que me dá o privilégio de não ter que pensar numa legenda - veio pronta.

Pensando bem, a legenda é tão maliciosamente infame que prefiro não escrever. Mas é isso mesmo que vocês estão pensando

Recesso forçado

Playboy abre a percepção e enriquece intelectualmente seus leitores, apontam recentes estudos. Mas, infelizmente, ainda não gera renda espontaneamente e nem garante boa notas nos exames. Por isso quero avisá-los que ficarei uma semana longe do blog, período em que, com certeza, não conseguirei conciliar tudo. Mas prometo comentar tudo o que tiver ocorrido em minha ausência e que for do nosso interesse assim que voltar, incluindo as aguardadas fotos de Aryane Steinkopf.

Até breve!

A capa de abril, com Aryane Steinkopf

Pernão, bundão, peitão, cabel... ei, cadê o cabelão da Aryane nesta capa?

Quando a única ressalva a se fazer sobre uma capa é relacionada ao cabelo da estrela, quer dizer que a escolha da foto foi muito bem-sucedida. Gostei bastante desta capa com a Aryane Steinkopf. A pose, ao mesmo tempo em que é uma excelente variação das que estamos habituados a ver - em pé, de frente ou de costas -, e, portanto, conta pontos no quesito surpresa, valoriza muito o que a ex-Panicat tem de melhor, e isso é imprescindível. O sutil jogo de sombras e a parede com textura e profundidade também enriquecem bastante a imagem, sem aquela sensação de imensidão vazia de um fundo chapado. Sinto falta apenas do seu cabelão tão famoso, uma marca registrada sua e que, se tivesse ficado mais aparente na foto, com certeza teria conferido mais charme ao resultado final. Fora isso todo o restante da capa também é muito bacana. Chamadas editoriais dispostas de forma harmônica, nome da estrela em absoluto destaque, tudo ok. Talvez pudessem ter ousado um pouco mais na escolha da cor do logo (quem sabe um azul?), já que a neutralidade da foto permitiria isso, mas essa composição clássica não decepciona. Mais uma boa capa que entra na galeria da revista.

P.S: E esse conteúdo apresentado, hein? Vagner Love na entrevista? O negócio não tá bom não...

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UPDATE: Foram divulgadas no blog GPS, do portal da Veja, a primeira foto de divulgação de Aryane e a capa alternativa, para o varejo:

Interessante, né?

P.S.: 20P para DOUTOR REY. Sem mais.

As entrevistas da edição de março

Em tempos em que há um consenso de que o conteúdo atual da Playboy não está essa Coca-Cola toda, colocar Otávio Mesquita no entrevistão da edição de março é quase que uma provocação ao seu leitor. Não que obrigatoriamente o espaço tenha que ser reservado às pessoas influentes e ultrarrelevantes, que deverão falar de assuntos edificantes, dispensando as personalidades populares e carismáticas em conversa sobre amenidades, mas tem de haver algum critério, e receio que Otávio Mesquita, aos olhos de muitos, não passa de um apresentador babaca cuja entrevista não desperta interesse em ser lida. Ultrapassando esse pré-conceito sobre o entrevistado, que comemorou mês passado 25 anos de carreira (esse é o gancho da entrevista), é possível que haja alguma reação positiva à conversa muito bem guiada pela repórter Camila Gomes. É realmente uma entrevista descompromissada, leve e bem-humorada, mas que não colabora muito para elevar o status do jornalismo da revista, um tanto abalado. Talvez tivesse sido melhor tê-lo nas 20P, que tem mais a ver com esse perfil de entrevistado, e que teve a atriz e cantora Marjorie Estiano como escolhida na mesma edição. Aliás, a entrevista, que ficou a cargo de Jardel Sebba, me surpreendeu, uma vez que iniciei a leitura só com o objetivo de ler sua resposta sobre a possibilidade de posar nua e acabei impressionado com a qualidade das respostas, algumas arredias. Atenção para as respostas sobre ser bairrista e sobre o significado de sua tatuagem. Como entrevistador, é óbvio que Jardel se posicionou como provocador que deseja respostas desse tipo, mas doeu até em mim.

Uma pena que não tenham feito uma foto exclusiva com Marjorie (esta, de Jairo Goldflus, foi publicada na Nova, se não me engano). Já Otávio, bem, acho que ninguém tem interesse em ver - na verdade, eu só esqueci de fotografar mesmo

Imagem: Reprodução.

Colecionador obsessivo

Além de ter feito algumas boas amizades através deste blog, ter podido conhecer colecionadores possibilitou que eu observasse seus objetivos e manias, bem distintas, ficando claro a intensidade da relação de cada um deles com a Playboy. Alguns lidam com a revista de uma maneira mais leve, porém não menos apaixonada, enquanto outros têm comportamentos um tanto quanto obsessivos. Danilo Coleta, o mesmo leitor que originou este e este post, decidiu revelar de uma vez o grau de seu perfeccionismo, e me mandou as fotos abaixo, com edições repetidas que acumulou em alguns anos, substituindo as que apresentam algum defeitinho. O que mais impressiona é que TODAS as edições são bastante desejadas, e várias delas são raras. Ele garante que ainda não substituiu todas as edições que deseja, e está empenhado no garimpo. Obstinado e obsessivo, sem dúvida.

Se eu fosse ele temeria que essas revistas entrassem em combustão num episódio paranormal, porque a inveja coletiva vai ser absolutamente inevitável

Happy birthday

A Playboy Filipinas comemora 4 anos este mês. Malandra, ela disponibilizou duas opções de capa, pra dar aquela extorquida de leve nos colecionadores.

Apesar de as capas serem ruins, o conceito da edição é legal, de "quebrar estereótipos" e "abranger todas as cores", com uma negra em vez de uma estrela de traços asiáticos

De cortar os pulsos

Estrela gata, em foto que tem potencial pra ser uma capa de bundinha de respeito, mérito também, evidente, do fotógrafo, mas aí vem o designer da revista e tenta inovar, certamente por considerar o plano americano clichê demais. O resultado é a capa de abril da Playboy Itália:

Bunda parcialmente limada do quadro? Esses zizainers, tsc, tsc...

Notícia da semana

Neste sábado, para a surpresa de todos nós, o site Ego soltou uma nota em que diz que Renata Dominguez, atriz da Record, pode ser uma das próximas capas da Playboy - com confirmação da própria. Na verdade a nota nitidamente faz uma aposta em Renata como estrela de maio, mas nós sabemos que, neste momento, as prioridades são outras (as ex-BBBs), sendo conveniente, então, desconsiderar essa parte. Mas, independente do mês em que venha, caso venha, a notícia é ótima, um verdadeiro sopro de esperança pra quem sempre espera por estrelas surpreendentes na capa.

Bobagem ela se isentar do mérito do convite e creditar a motivação só à personagem. Mas, independente da justificativa, espero que ela aceite a proposta, pois merece ser capa...

...para nooooossa alegria...