Wednesday, August 3, 2011

O drama dos encartes

Primeira aparição de Maitê em Playboy: achar essa edição já é difícil, com encarte então...

Não gosto dos encartes especiais das superestrelas de Playboy. Mas há motivos, e consistentes. O primeiro deles é que as edições dessas estrelas que tiveram o privilégio de ter um delicado perfil de sua carreira feito pela revista, como Maitê Proença e Lídia Brondi, são difíceis de achar - e nem me refiro ao encarte, só à edição mesmo. Quando, por sorte, damos de cara com a edição, há um outro obstáculo: saber se está acompanhada do encarte. Por experiência própria, digo que em 90% dos casos não estão. É um dilema. Os que têm todas as edições com seus encartes devem agradecer, porque não se encontra fácil dando sopa por aí. E o último motivo é refente à proposta de ter o ensaio "fora" da edição. Parece que perde o impacto quando é impresso num fino encarte a parte.

Imagens do encarte que, por sorte, achei: perfeito, não fosse a ausência de três páginas

O interessante dessa história de encarte é que foi usado como forma de convencimento de estrelas. Tudo começou com Maitê Proença. A ideia de ter toda sua carreira enaltecida a agradou. Acredito eu que isso, para elas, ajudou a reafirmar a imagem da mulher bem-sucedida, de talento, que não se sustenta só com sua beleza. Quem conta que o encarte foi decisivo para culminar no esperado sim de Maitê foi o próprio Mário de Andrade no Entre Nós da edição. E como vocês podem ver, pelas fotos deste post, eu possuo a edição COM encarte. Uma alegria quando adquiri! Tudo muito bem conservado. Só que, para minha infelicidade, faltam três páginas do encarte. As demais edições, já encontrei todas, sem encarte, obviamente. Ou seja, tenho motivo suficientes para detestá-los.

Imagens: Reprodução.