Wednesday, July 27, 2011

Joga fora no lixo

Não sou bem lá um exemplo de colecionador cuidadoso. Para falar a verdade, sou bem desleixado. Já foi o tempo em que eu, preocupado em não "maltratar" minhas queridas revistas, as tocava com um supercuidado, as lia todo desconfortável em nome da boa conservação - não tolerava sequer um amassadinho. Também já não embalo em sacos plásticos com fita, muito menos encapo as mais velhinhas com contact. E, por conta do blog, sou obrigado a desmontar pilhas enormes, que levam dias para serem refeitas, sempre que preciso consultar alguma informação, e isso ocorre quase que diariamente. Resumindo: minha coleção está sempre uma bagunça. Mesmo não sendo tão zeloso como deveria, não suporto revista em mau estado de conservação. Na última organização que fiz, no fim de semana - vamos ver quanto tempo vai durar -, separei algumas que vão para o lixo.

Assim, de longe, até parecem ok, mas de perto...

Nem eu sei o motivo de já ter adquirido edições em condições deploráveis. Está bem, eu sei: por muita vontade de possuir a edição. Algumas também foram ganhadas - e cavalo dado não se olha os dentes. O que acontece, agora, é que tenho nutrido certo nojo e incômodo por essas edições. Algumas são unicamente pela capa e lombada, rachadas, riscadas, desbotadas e amassadas, e outras por não possuírem pôster, por faltar páginas etc. Mas algumas só irão de encontro ao lixo ou serão doadas para o sebo quando encontrar substitutas para elas, como é o caso da edição de Claudia Liz e de Sônia Campos - de longe, as edições mais castigadas que tenho. Ao todo, são por volta de 10 edições. Fotografei algumas e suas respectivas imperfeições, que me tiram do sério.

Essas aí só nascendo de novo. Quer dizer, só comprando de novo