Aline Riscado, a estrela de junho, toda fetichista milita... PERA
Não entendi a ligação entre este quepe gigante que Aline Riscado usa na foto da capa de junho e o tema de seu ensaio. Mesmo se houvesse uma justificativa consistente, não amenizaria o estrago visual agora irreversível. O quepe cobre toda a testa de Aline, incluindo as sobrancelhas, ajudando a desfavorecer em expressividade. Desconsiderando essa escorregada, a capa é boa e bonita, sim. É padrão, com o atributo preferido do brasileiro em destaque, deixando claro que a revista não quis arriscar em algo menos comercial pelo fato de a estrela não ser conhecida, o que agrava a situação - não tiro a razão, pelo contrário. Mas insisto que Playboy tem pecado muito em produção de moda, enfeitando demais, excedendo quando não há necessidade. Uma produção sutil que relacionasse diretamente ao tema bastava, como, por exemplo, uma regata de malha recortada bem curtinha e um pouco molhada em Aline, sugerindo suor de uma aula de dança. Se quisessem ser mais literais, incluíssem faixa no cabelo e munhequeiras. Foi péssima em elaboração de conceito visual, Playboy.
