Wednesday, June 20, 2012

Especial, só que não

Já imaginou se Playboy se sustentasse em funkeiras, atrizes pornô e transexuais? Não precisa, essa Playboy existe - mas, por sorte, é um subproduto da marca, que não deixa de ser queima-filme

Playboy, assim como inúmeras revistas, investe em subprodutos que, com a força do título, espera-se aumentar a receita recolhida, só não estando no mesmo patamar de qualidade do carro-chefe da marca, a edição regular. Me refiro às Edições Especiais, que trazem na capa mulheres consideradas "populares" - e em inúmeras páginas de fotos, sem o conteúdo editorial habitual, apesar do preço elevado. Não há uma periodicidade certa para os lançamentos destas edições, elas são motivadas pela oportunidade certa de despir essas mulheres que também estão dentro de uma subcategoria em relação às mulheres escolhidas para a edição regular. Geralmente elas podem ser consideradas "camarões" que, pela beleza discutível ou pela forma com que se deu a "relevância" para ser capa, muito provavelmente não seriam aceitas na "edição normal". Nada mais que um produto com uma segmentação específica, bem definida, de baixo custo e com um retorno, imaginamos, satisfatório.


Falando nisso, a Edição Especial da Morena da Laje está demorando pra sair, né? Será que o trabalho de pós-produção está sendo intenso? Não que eu esteja ansioso...

Foto: Divulgação.