Friday, September 30, 2011

Bárbara Evans vem aí

Ao mesmo tempo em que Cacau estava sendo clicada por Mauricio Nahas para a capa da Playboy de novembro - hoje é seu segundo dia de fotos -, Bárbara Evans foi fotografada por Ricardo Barcellos para abrir o Happy Hour da mesma edição, segundo disse Alexandre Ferreira no Twitter, o diretor de arte da revista. Surge, então, uma suspeita óbvia: será que ela será anunciada como a estrela de dezembro? Ou é só um primeiro passo para a gata ir se familiarizando com a revista, até se render à capa? Como eu já tinha dito, ela é uma possibilidade com boas chances de se tornar realidade...

Torçamos

The playboy interview

Hugh Hefner está na capa da mais recente edição da revista The Hollywood Reporter. A chamada de capa diz que mesmo rejeitado por sua ex-noiva, ele ainda busca, aos 85 anos, por sua alma-gêmea. Não é um exemplo para todos nós? Um playboy também pode ser sensível e acreditar no amor, ora.

Isso é que é um verdadeiro pai ideológico...

(Valeu, Fernando!)
(Via @nascapas)

Petisco de Desirée

Bem, por enquanto isso é tudo o que temos da divulgação de Desirée Oliveira, fotografada, como vocês já sabem, numa estação de trem desativada por Marlos Bakker. A foto em que ela aparece na janela do vagão, divulgada inteira em miniatura - 01 sonho: receber o material de divulgação em qualidade decente -, é a mais expressiva, enquanto a outra é insossa e boba que só. Aguardemos.

Abram os trilhos que a Desirée quer passar...

Divulgar é preciso

Como somos leitores, e queremos o bem da revista que amamos - mas que, no momento, vivemos uma crise de relacionamento que merece uma boa D.R. -, apontamos para aquilo que a Playboy não anda sendo eficiente, e que deveria, para seu próprio bem. A divulgação, por exemplo, tem que ser mais agressiva, ir além das firulinhas no Twitter. Essas edições especiais lançadas às pencas antes eram motivo para grandes e populares sessões de autógrafos, e hoje não acontecem mais. E, vejam que curioso, a Mulher Melão, capa da última edição especial lançada, organizou uma sessão por conta própria. Saiu fazendo uma "blitz" pelas bancas do centro do Rio, contanto com a ajuda de uma pessoa que trabalhava ali mesmo para chamar o povão - tudo sem o menor apoio da revista.

A matéria sobre essa "sessão de autógrafos informal" da Mulher Melão foi feita pelo Retratos da Vida, e pode ser lida clicando aqui

Wednesday, September 28, 2011

Ô, Mulata Difícil!

Foque em um ponto de cada vez, amigo, porque é muita informação a ser processada...

Antes de começar a escrever este texto, naturalmente pensei no que falar sobre a capa acima, de Desirée Oliveira, a Mulata Difícil do Zorra Total. Pra não perdermos tempo contestando cada detalhe, se é verdadeiro ou não, fica a afirmação óbvia: esta imagem não é feitiçaria, é tecnologia mesmo. Tocado esse tópico, passemos para o seguinte: a capa é surpreendente? Para mim é sim. Confesso que me surpreendeu positivamente, pois esperava coisa bem pior - talvez seja esse o segredo, nunca esperar grande coisa. Fica nítido, nesse caso, que foi uma capa idealizada, pensada, e isso é bem bacana, porque capas assim geralmente são mais elaboradas e criativas. Trazer o tema da personagem do humorístico para a capa também foi uma boa ideia, porque essa associação que o leitor faz da estrela e seu papel é importante - ainda mais nesse caso, que ela não é tão conhecida. Além disso, uma capa ambientada num "metrô" é algo inédito. Por fim, a lamentar só temos a artificialidade da capa. Mas isso, convenhamos, era uma possibilidade que estava entre "certeza" que seria superartificial e "certeza absoluta". De todo jeito, esperava que o micão fosse bem maior.

As revistas proibidas

Matheus Trunk, jornalista, colaborador da revista Vice, me sugeriu a leitura de uma matéria de sua autoria sobre as revistas que dividiram espaço com a Playboy nas bancas nas décadas de 70 e 80, que achei interessantíssima, e que agora sugiro que leiam (CLIQUEM AQUI). Vocês vão conhecer desde a Fairplay, lançada em 1966, considerada a primeira revista erótica masculina a tentar ser relevante, com conteúdo de qualidade junto às fotos provocantes, e também descobrir que já teve a versão brasileira da Penthouse, lançada em 1982, que contava com entrevistas feitas por Jaguar, e que durou só 10 edições, além de outros títulos, todos obviamente já extintos. Algumas capas:

Para quem gosta do assunto é uma curiosidade e tanto

O possível repeteco de Cacau

Essa é a notícia do dia para você, leitor de Playboy: a ex-BBB Cacau, que atualmente faz parte do elenco da Escolinha do Gugu, pode ser uma das próximas capas. A informação foi dada pela coluna Retratos da Vida, do Extra. Assimilou? Mesmo? Certamente você não se esqueceu que Cacau foi capa em abril do ano passado, né? Por mais gostosa que ela seja, e esteja em evidência de alguma forma, só pelo fato de ela ter sido uma capa muito recente, essa possibilidade de retorno prematuro nem deveria ser cogitada. Mas, nós sabemos, quem vende razoavelmente bem na atual gestão, e se essa estrela é acessível, pode acabar voltando, mesmo que não supere - e nem haveria razões lógicas para isso - as vendas da primeira capa. Então, o que fica claro é o campo de visão limitado em relação à capacidade de definir capas e a espécie de zona de conforto em que a Playboy se encontra, olhando para trás enquanto há infinitas possibilidades por aí, todas inéditas e desejadas.

Esse Cacau aí, Playboy, já passou do prazo de validade...

Tuesday, September 27, 2011

Boas lembranças

Boas lembranças da seção mais pop já criada por Playboy, Mulheres que Amamos

Não perguntem-me como, mas achei nos recônditos da internet várias fotos publicadas na seção Mulheres que Amamos, da Playboy. Revi cada foto que já nem me lembrava mais, como estas acima, de Thalma de Freitas, Natália Rodrigues e Babi Xavier. Todas do comecinho dos anos 2000, quando a seção foi criada. Falando nisso, vocês se lembram das primeiras mulheres que posaram para a MQA? São elas: Ana Hickmann, Julia Petit, Alessandra Müller e Mariana Kupfer, em maio de 2000. Julia Petit, aliás, sempre foi uma das mulheres que sempre quis que fosse capa. Infelizmente, ela pertence ao grupo que só deu petisco (pegaram?) de sua sensualidade na seção mas que nunca foi capa. Confiram, abaixo, sua foto, clicada por Dada Cardoso, com direito a uma sutil transparência...

Ah, como eu sonho com uma capa com essa ruiva...

Imagens: Reprodução.

Monday, September 26, 2011

Você quer rir?

Ver a Mulher Melão toda se querendo por causa da Playboy e Silvio Santos trollando-a sem parar: não tem preço. Destaque especial para a pergunta indiscreta de Silvio: "Você é homem ou mulher?".

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Sunday, September 25, 2011

Carolaaaaaine na Playboy

Já que você não tem escolha, por que não tenta entrar no clima da edição de outubro da Playboy? A melhor maneira é ouvir o pancadão dedicado à Mulata Difícil, feito pelos Maluquinhos do Funk. Ouça:

Não basta estar na pior, tem que estar na pior com trilha sonora, porrãm

Bree por aí

Bree Olson, atriz pornô e ex-Charlie Sheen, capa da Playboy americana de agosto, está na capa da Playboy de mais dois países: Macedônia (setembro) e Lituânia (outubro). Ambas não usaram a foto cafona escolhida pela Playboy-mãe, com aquele impagável tigre. Elas optaram por fotos do ensaio:

Alguém arrisca dizer qual o erro cometido pela Playboy Macedônia ao recortar o fundo da foto e jogar esse rosa-chiclete? Valendo!

#VaiTerSacanagem

A Playboy brasileira não exporta só ensaios, não. Na Playboy Macedônia de setembro foi publicada uma matéria produzida aqui sobre posições do Kamasutra praticadas fora da cama, com ilustrações de Marcelo Daldoce. Uma bobagem que só valeu mesmo pela aquarela de Marcelo, que é talentoso.

Quem quiser rever a matéria, ela foi publicada na edição de outubro do ano passado

Saturday, September 24, 2011

Toca aí

Não sei o que aconteceu, mas eu não consigo gostar de uma capa sem antes avaliar se a foto está adequada à proposta, se realmente é o melhor que está sendo apresentado da estrela, se toda a composição é harmônica etc. Enfim, ter um olhar crítico é legal, mas até certo ponto. Por exemplo: a capa da Playboy Itália de setembro foge do lugar-comum, é preta e branca e a estrela é cheia de atitude. Há alguns poucos anos eu teria gostado de cara, mas hoje acho que falta um tiquinho de sensualidade. Talvez um enquadramento um pouquinho mais distante resolveria o problema, já que veríamos mais suas pernas nessa pose ousada. Assim, mais próximo, o violão rouba bastante a atenção. Mas, no geral, a capa é bem interessante. Tanto que fiquei curioso para conferir o ensaio.

Música para os olhos

Friday, September 23, 2011

Ensacando Playboy

A maior dica que eu posso dar para conservar uma Playboy é ensacá-la corretamente. Só ensacada ela vai estar livre de poeira, bem mais protegida contra insetos que possam roê-la e outros agentes agressores. Abaixo tentei fazer um passo-a-passo explicando o processo. Vamos lá, colecionadores!

1º PASSO:
Além da Playboy que você pretende conservar, serão necessários alguns materiais, obviamente. Tudo muito barato, então não há desculpa para não fazer. São eles:
- Plástico para pasta com quatro furos
- Fita adesiva
- Lenço de papel
- Tesoura sem ponta (brincadeira, pode ser com ponta)

2º PASSO:
Não dá para embalar uma revista suja, então é preciso limpá-la. Neste caso, como estou ensacando uma revista bastante antiga, de capa porosa, é melhor que se use um lenço de papel bem macio. Se a revista for mais recente e estiver suja, é melhor que se faça o processo do algodão com álcool que já ensinei aqui. Mas tem que esperar secar muito, muito bem antes de partir para o próximo passo. Neste momento aproveite para checar se o pôster está dobrado corretamente etc.

3º PASSO:
É hora de colocar a revista dentro do plástico, e muita gente, por incrível que pareça, faz errado. Os furos do plástico devem ficar à direita da revista, onde será dobrado. Se você colocar de modo que os furos fiquem na margem esquerda, não há sentido algum, pois será uma porta de entrada para o que nós queremos evitar. Em sebos, por exemplo, se vê muito revistas embaladas de modo errado.

4º PASSO:
Neste passo precisamos dobrar a borda direita onde estão os furos com cuidado. Vire a revista e dobre, se certificando se está esticando o plástico corretamente. Não pode ficar frouxa, a superfície do plástico tem que ficar bem tensionada. A esta altura os pedaços de fita adesiva devem estar à mão, já cortados e de preferência do mesmo tamanho. Eu costumo colocar três pedacinhos, um para cada ponta e um, óbvio, no meio. Repetindo: é muito importante deixar o plástico esticado.

5º PASSO:
Talvez possa ser que neste momento tenham um pouco mais de dificuldade - estou falando, é claro, das pessoas que são caprichosas. Se virar a borda superior de qualquer jeito pode ficar embolado e não vai ficar alinhadinho. O que eu costumo fazer é usar uma régua para marcar a área que será dobrada, como nas fotos 1 e 2 acima. Fazendo isso, é mais fácil dobrar. Depois é só selar. Também uso três pedaços nesse passo. O resultado deve ficar assim, reto e esticado, como na última foto.

RESULTADO:
Esse é o resultado do trabalho, que na verdade não dá tanto trabalho assim. É comum que a revista fique com ar dentro do plástico, mas aí é só empilhá-la como de costume que ele sai naturalmente. Isso garantirá uma revista mais conservada por muito mais tempo.

Não faz muito tempo que comecei a ensacar todas as minhas revistas. Antes eu tinha algumas embaladas assim, outras com aquele plástico frágil de banca e grande parte dentro de um plástico que os assinantes recebem suas revistas, que tem a marca da Abril. O legal é que, eu substituir todas por um único tipo, aproveito para folhear aquelas edições que tenho vontade de rever, mas tenho preguiça de tirar da pilha. Como não há jeito, para fazer isso é necessário que se faça uma bagunça, faço tudo de uma vez. Mas isso requer tempo. Eu, usando parte de uns três finais de semana, consegui ensacar por volta de 100 edições até agora. Dá trabalho, mas vale a pena.

Thursday, September 22, 2011

Você quer?

A palavra para definir a capa da edição especial com a Mulher Melão é: adequada. Adequada para o público que pretende atingir, adequada porque ela está executando a dancinha da música que virou sucesso e é importante que haja essa identificação... Mas não está de acordo com o meu gosto etc.

Não tenho como não deixar de observar que essa nome dividindo a capa ficou bastante estranho. Era só ter posicionado no canto direito que a legibilidade e identificação seria a mesma

Desenho mais que animado

Depois que a Playboy USA abriu precedente ao colocar Marge Simpson em sua capa, não é de se espantar que outros países façam o mesmo com outras personagens em desenho. E fizeram. A capa de outubro da Playboy do Sul é estrelada por Eve, de Madam & Eve, personagem criada por quadrinistas sul-africanos. Eve é uma doméstica empregada por uma mulher branca, que com isso levanta questões políticas etc. Por isso ela aparece em cima de uma tábua de passar roupas...

Com Marge foi legal, era uma capa opcional com uma personagem mundialmente conhecida, bem diferente de ser uma capa única e feia como esta sul-africana...

Por dentro da festa de Adriana

Não sei quando isso foi ao ar, mas subiram há pouco tempo no Youtube o vídeo com o Linguarudo do TV Fama na festa de lançamento da Playboy de Adriana. Uma das que marcaram presença foi Fernanda Tedeschi, provável capa de novembro. Eu já tinha achado ela bem bonita em fotos, um perfil de mulher classuda que não vejo tem algum tempo na revista, mas após vê-la em vídeo subiu no meu conceito. Ela foi bastante simpática e bem-humorada ao falar da questão "geladeira" da Playboy. A ex-capa Maryeva Oliveira também compareceu, e estava linda como sempre. Confiram:

Falando em Fernanda Tedeschi, ao que tudo indica ela já fotografou 

(Valeu, Brunno!)

Uh, Tiazinha!

Terça-feira Suzana Alves foi entrevistada pelo Jô. A partir do 6º minuto do vídeo abaixo ela fala sobre a fase Tiazinha, se esmerando para não parecer constrangida e para não passar a imagem de quem renega o passado. Jô fala sobre Playboy e ela afirma ter feito duas capas - e a edição especial, Suzana? Embora desconfortável, ela reconhece a importância de Tiazinha em sua vida.



(Valeu, Rafael!)

Divulgação e backstage da Mulher Melão

Ontem Playboy divulgou as duas primeiras fotos oficiais da edição especial da Mulher Melão e mais uma foto de backstage. O ensaio, que a funkeira anda prometendo ser o mais ousado dos últimos tempos e luxuoso, ficou a cargo de Sergio Kovacevick (o mesmo que clicou Dany Giehl em fevereiro).

Esta foto de fundo escuro daria numa capa bem adequada, não daria não?

O que talvez vocês ainda não tenham visto foi a enxurrada de fotos de bastidores, aparentemente divulgadas pela assessoria da Mulher Melão, que aparece em diversas situações e totalmente nua. Só uma assessoria muito profissa soltaria essas fotos censuradas por estrelinhas feitas no Paint.

Preocupada com a imagem de Renata, sua assessoria teve o cuidado de divulgar só cenas de bom gosto, como esta última, em que o maquiador Paulo Ávila apara os pentelhos da funkeira

Wednesday, September 21, 2011

A vendagem modesta da edição de junho

Saiu o número da vendagem de Maria Melilo do BBB, capa de junho: 183.789 exemplares, sendo desse montante somente 93.892 revistas vendidas em banca. Isso, para a força e apelo do título Playboy em um país da dimensão do nosso, pode ser considerado um fracasso. E os leitores buscam justificativas: terá sido influência do preço desta edição, que custou R$14,90? Ou foi culpa da estrela, que todos já tinham visto arreganhada na internet? Sem dúvidas que isso influenciou, mas o buraco é mais embaixo. Isso é reflexo do descontentamento do leitor com a revista. O sujeito que compra e se decepciona dificilmente dará uma nova chance à revista - até que apareça, é claro, outra mulher do porte de Cleo Pires. Mas enquanto vierem ex-BBBs e assistentes de palco em ensaios patéticos e ultraconservadores, vão preferir ver pela internet - se não gostarem, ok, não terão gastado nada. Se os leitores assíduos estão a ponto de não comprar, os esporádicos então...

Os números foram divulgados pelo Publiabril, segundo contagem feita pelo IVC

Como alguns de vocês ficaram curiosos para ver o ranking de colocações a partir de 2005 depois que citei algumas posições de ex-capas neste post, aí está ele, completo:

01ª Grazi Massafera – 563.865
02ª Cleo Pires - 464.764
03ª Flávia Alessandra 1 - 415.092
04ª Andressa Soares – 364.963
05ª Priscila Pires – 356.706
06ª Íris Stefanelli - 349.196
07ª Bárbara Borges 1 – 338.929
08ª Ana Paula Oliveira – 334.277
09ª Fernanda Paes Leme - 314.018
10ª Fani Pacheco - 301.864
11ª Mariana Felício - 294.406
12ª Natália Nara – 288.873
13ª Larissa Riquelme - 286.107
14ª Karina Bacchi - 278.422
15ª Cacau – 275.802
16ª Viviane Victoretti – 270.887
17ª Carol Honório - 256.924
18ª Mônica Veloso - 254.580
19ª Flávia Alessandra 2 - 250.964
20ª Luma de Oliveira 5 – 249.346
21ª Juliana Knust – 243.819
22ª Natália Casassola - 242.354
23ª Carol Castro – 238.185
24ª Juliana Góes - 234.084
25ª Rita Guedes - 233.678
26ª Ana de Biase – 233.222
27ª Gyselle Soares - 217.780
28ª Maroca – 211.279
29ª Fani e Natália – 204.539 
30ª Juliana Salimeni - 204.497
31ª Nicole Bahls – 202.157
32ª Francine Piaia – 200.472
33ª Aviões da Varig - 199.489
34ª Anna Flávia – 194.761
35ª Juliana Alves - 193.019
36ª Josy Oliveira – 192.045
37ª Flávia Monteiro – 191.521
38ª Roberta Brasil - 189.889
39ª Jaque Khury - 189.447
40ª Lia Khey - 184.416

41ª Maria Melilo – 183.789
42ª Cláudia Ohana - 182.551
43ª Andressa Hipertensão – 181.761 
44ª Mariana Kupfer – 181.097
45ª Luize Altenhofen - 177.004
46ª Tânia Oliveira - 176.943
47ª Babi Panicat – 171.977 

48ª Jaque BBB11 – 169.432
49ª Camilla Amaral – 168.773
50ª Scheila Carvalho 5 – 168.449
51ª Angelita Feijó - 168.038

52ª Bárbara Paz - 167.938

53ª Roberta Foster - 167.386
54ª Michelle Costa – 166.706
55ª Diana Bouth – 165.546
56ª Letícia Birkheuer - 162.723
57ª Tessália – 162.656
58ª Mônica Carvalho – 162.052
59ª Gracyanne Barbosa - 161.984
60ª Mônica Apor – 161.735
61ª Ana Paula Tabalipa – 159.098
62ª Mirella Santos - 158.991
63ª Bárbara Borges 2 – 158.680
64ª Michelly BBB11 – 157.732 
65ª Mulher Melancia 2 – 156.251
66ª Dany Giehl – 154.916 
67ª Garotas do Casseta - 154.434
68ª As Coelhinhas – 154.238
69ª Estela Pereira – 150.040
70ª Eloah Uzeda - 149.858
71ª Viviane Bordin 2 – 148.335
72ª Fernanda Young – 147.882
73ª Letícia Carlos - 147.129
74ª Cibele Dorsa - 145.814
75ª Danielle Sobreira - 140.148
76ª Renata Santos - 139.627
77ª Jéssica Maia – 129.024 
78ª Andréa Lopes - 126.261

Tuesday, September 20, 2011

Inspirando-se em Madonna

Vivo falando sobre fotografia, dando meus palpites, mas a verdade é que meu conhecimento acerca do assunto é bem superficial. O que, na verdade, não me impede de fazer observações, já que vou de acordo com o que considero bonito e adequado à revista - e para isso basta ter senso estético. Mesmo com esse conhecimento superficial, vivo identificando as referências usadas nos ensaios de Playboy. A última, que passou meio que batido, está no ensaio de Adriane Galisteu, por J.R. Duran. A imagem em que a apresentadora aparece comendo pasta com a mão é a reprodução de uma cena de Madonna para uma campanha da D&G do ano passado, fotografada por Steven Klein. Aliás, Duran é atento aos trabalhos fotográficos da cantora e já se inspirou várias vezes nela. Você já viu aqui que o ensaio de Vanessa Menga tem a mesma concepção do ensaio de Madonna para a Vanity Fair, lembram? Do livro Sex há outros exemplos, que certamente mostrarei em outra oportunidade.

Coincidência? Improvável. Mas, de qualquer forma, a imagem ficou linda e é isso o que importa

Abaixo, o making of da campanha de Madonna para o D&G, que, assim como o ensaio de Adriane Galisteu, explora a cultura italiana: a simplicidade, religiosidade, culinária... É lindo, vejam.

Piú bella

Imagens: Reprodução.

Monday, September 19, 2011

Edição de Lídia Brondi: eu consegui!

Coleciono Playboy há nove anos. Não busquei por edições antigas assim que comecei a comprar em banca, até porque não tinha muito conhecimento sobre sebos, e isso aconteceu a partir de 2007, então não faz tanto tempo assim. Só que, de lá pra cá, minha busca por certas edições pode ser considerada insana. Eu lembro que, ao ir ao sebo, logo que comecei minhas caçadas, tinha a esperança de encontrar certas edições. Uma delas é a de Lídia Brondi, indiscutivelmente um clássico na história da revista, e nunca encontrava - como continuo não encontrando algumas edições que ainda quero muito. Mas o dia chegou. Consegui minha edição de agosto de 1987. E nova, muito nova, com capa e encarte perfeitos. É nesses horas que a gente começa a acreditar em destino, que ela tinha que ser minha, que esse encontro estava escrito nas estrelas, estava sim. Ok, parei.

Agora, finalmente, tenho a edição de Lídia Brondi para chamar de minha

A edição, como eu disse, está incrivelmente nova. Acredito que o ex-dono era bastante caprichoso e a manteve embalada desde o seu lançamento. Também convém dizer que é a edição mais cara que já comprei até hoje, 10 reais, embora valha muito mais. De resto, nada a dizer, a não ser reafirmar quão especial a edição é, a força das fotos de Lídia, sua beleza e despojamento, a inspiração e delicadeza do olhar de Duran. É um ensaio muito tocante, além de erótico. Quem tiver a edição eu recomendo que a resgate da estante e a contemple. Mas, aviso, ao fazer isso você provavelmente será tomado por um sentimento de revolta, pois comparará com o que a revista se tornou hoje, com seu conceito equivocado de bom gosto na exposição do corpo feminino. Lídia, equivalente à Alinne Moraes de hoje, mostra-se entregue, com seu púbis farto em pelos pubianos em primeiro plano. 
Abaixo, algumas reproduções do encarte, que destaca os principais momentos da carreira da atriz até culminar no ensaio, que tem um ótimo título: "A sensualidade na nudez finalmente revelada".

No próximo ano teremos um bom pretexto para relembrar o ensaio com toda a atenção que merece: este presente dado ao leitor da revista comemorará 25 anos de publicação

Imagens: Reprodução.

Edição 436

Lendo a Playboy de setembro, lembrei de um slogan criado por uma leitora da revista no final dos anos 70, e que descobri recentemente: "Playboy despe o corpo e veste a cabeça". No mesmo momento, pensei em quanto a revista foi importante para meu desenvolvimento intelectual, e como o conteúdo da revista hoje deixa a desejar nesse sentido. Não, a revista não está propriamente ruim, e a seguir comentarei seus principais destaques. Mas falta consistência, falta conteúdo enriquecedor. Com isso não quero comparar com a revista editada por Mário de Andrade, dizer que já não é a mesma - e não é mesmo - etc. A atual gestão tem o mérito de ter reconstituído o padrão de qualidade Playboy depois de ter sido convertida em lixo total por Cynthia de Almeida e de não ter sido completamente reestruturada (acredito que em função do pouco tempo) por Rodrigo Velloso. Então, já concluindo nessa pequena introdução, só falta à Playboy atual apresentar mais conteúdo que agregue e seja atemporal. Assim como as ficções de Dias Gomes, Dalton Trevisan e Fernando Sabino que sempre releio, com todo o prazer - e olha que foram publicadas há 30 anos.

A edição de setembro traz o já tradicional Especial Música, que, desta vez, só oferece entrevistas com cantores, sem nenhuma reportagem sobre o assunto, nada. Para o entrevistão, o escolhido foi Nando Reis, o ex-Titã, cantor e compositor de longa data. Como eu sempre digo, a motivação para a leitura é sempre baseada em nosso interesse pela personalidade, seja por identificação, admiração ou por quanto a consideramos relevante. Nando Reis, confesso, não é quem eu mais gostaria que fosse sabatinado. Mas, ao dar chance à entrevista, muito bem conduzida por Jardel Sebba, você é tocado pela sinceridade de Nando, que falou sobre sua infância, carreira e boatos sobre a sua bissexualidade. Passando para as 20P, Latino foi entrevistado por João Pedro Jorge. Como cabe à seção personalidades populares rasas, não há motivo para sua presença na edição ser condenada. Mas é aquilo: bobagem do começo ao fim. O intérprete de Festa no Apê falou sobre mulherzZzZzZ...

A Nova Revolução Sexual foi uma boa surpresa. De cara, achei que seria mais-do-mesmo, mais uma daquelas pautas sobre sexo que pouco tem a apresentar de novo. Me enganei. Essa reportagem, feita por Adriana Negreiros, Bruno Lazaretti e Camila Gomes foi muito feliz ao tratar sobre o comportamento da sociedade contemporânea, que experimenta novas maneiras de amar, de consumir e fazer sexo e que tem prazer em se expor, onde o meio e o estímulo para isso é a internet. Acompanhando o texto há excelentes fotos das pessoas que deram seus depoimentos, de Gabriel Rinaldi, e o visual da reportagem, que ficou ótimo, é de Thaís dos Anjos. E outro ponto alto da edição é a publicação exclusiva de um capítulo da biografia do cineasta Glauber Rocha, cuja autoria é do sempre presente Nelson Motta. Glauber Entre Deus E O Diabo narra acontecimentos ocorridos durante a filmagem de Deus E O Diabo Na Terra do Sol, de 1963. Um ótimo petisco do livro.

Além disso, há o artigo O Fabuloso Método Nicolas Cage Para Ir À Falência, por Steven Chean, e as seções de sempre. Tem texto sobre Rihanna abrindo Neurônios, por Hélio de la Peña, e quadrinhos de Arnold Roth em Playtimes. O editorial de moda, criativo, com fotos de Paulo Mancini, brinca com sleeveface, que incorpora capas de discos às cenas, mas tenho a impressão que a real função do editorial ficou em segundo plano, já que as roupas não foram bem apresentadas e não sugerem um estilo específico. Enfim, uma boa edição, com qualidade de pauta e texto, mas peca em quantidade - só uma reportagem produzida é insuficiente para uma revista como a Playboy. As lacunas, volto a dizer, poderiam ser preenchidas com ficção - que deveria ter em todas as edições - e colunas fixas.

Imagens: Reprodução.

Saturday, September 17, 2011

As vendas em 2011

Vocês pediram para que eu comentasse as vendas da Playboy em 2011, então vamos lá, tentar interpretar os números.

Até agora, só cinco meses foram divulgados pela Publiabril, e os números não são nada animadores. Começando por janeiro, uma surpresa: é a edição mais vendida do ano até maio. Apesar de ter feito parte do elenco do penúltimo Hipertensão, da Globo, programa que geralmente não repercute e não proporciona fama aos participantes, Andressa, que conseguiu ser capa graças aos apelos dos leitores, vendeu razoavelmente bem (181.761 exemplares). Dany Giehl, capa de fevereiro, amarga uma das últimas posições do ranking, com 154.916 exemplares. No final das contas não chega a ser uma surpresa, já que a moça é completamente desconhecida. Também não chega a ser um retumbante fracasso, já que mulheres mais famosas do que ela venderam menos. Mas fica a constatação: mulher desconhecida, revelada pela revista, nunca tem bom desempenho em vendas.

Michelly, capa de março, mostra que ex-BBB de passagem meteórica na casa não faz bonito (157.732 exemplares) e Babi, capa de abril, através de sua vendagem, prova o que presumíamos: veio em momento errado, precipitado, em que o Pânico na TV praticamente acabara de voltar das férias, não sendo suficiente para esquentar a garota. Ela vendeu apenas 171.977 exemplares. Jaque ex-BBB, capa de maio, apesar de ter sido uma mulher interessante para a capa, não foi nenhuma grande atração no BBB e a má repercussão de seu ensaio pode ter abalado as vendas. Foram 169.432 exemplares vendidos, lembrando que esses números são a soma do montante de assinantes mais edições vendidas em banca, o que revela que a coisa está em declínio constante.

A quem creditar as vendas baixas? É claro que o apelo está nas mulheres, e são elas quem definem quão bem-sucedida ou não será a vendagem das edições. Logo, num ano de mulheres bastante inexpressivas no contexto artístico, as vendas inexpressivas são justificáveis. Mas, somado a isso, tem a questão da péssima divulgação (o RQA, por exemplo, jamais recebeu uma única foto de divulgação), são raras as coletivas de imprensa e sessões de autógrafos são atípicas. Além disso Playboy repercute mal TODO MÊS. A revista tem conseguido consolidar a insatisfação de seu público, que já cansou de tentar alertar o que poderia ser mudado, e rápido. Em vez disso, continuam dando tiro nos próprios pés. O resultado, no fim, é esse, decepcionante. E pela primeira vez os leitores estão achando tudo muito oportuno, já que só assim vislumbramos uma mudança radical.

Abaixo, o pequeno ranking de vendas deste ano. A ordem das imagens corresponde à colocação em 2011, e o número da posição é em relação à lista a partir de 2005, da qual a 1ª colocada é Grazi e a lanterninha, na 77ª posição é Andréa Lopes - adoro que essas colocações são auto-justificáveis.

É bem possível que Maria e Adriane Galisteu liderem o ranking, mas, por ora, o diagnóstico não deixa de ser preocupante e inevitavelmente desestimulante

Friday, September 16, 2011

Próximos lançamentos

Colecionadores que adquirem tudo que a Playboy lança, preparem seus bolsos! Várias edições extras estão previstas para chegarem às bancas ainda neste restinho de ano, assim, uma atrás da outra. Segue a agenda: em 19 de outubro será lançada uma Paixão Nacional "Especial Bumbuns", que não tenho a mínima ideia do que se trata. Quase concomitantemente, no dia 21, teremos a segunda edição de O Mundo de Playboy do ano, com Maria do BBB na capa. Em novembro, dia 25, mais um volume de Melhores Making Ofs e, em dezembro, dia 2, MAIS UM O Mundo de Playboy, este com Adriane Galisteu - tradicionalmente só lançam duas por ano. As informações estão todas aqui.

É o suficiente ou quer mais?

Fotos: Reprodução.

Ensaio animal

Dando uma olhada na Playboy Eslovênia de outubro, revi o ensaio de capa da Playboy República Tcheca de abril, que é bem curioso pelo tema: a modelo interpreta uma "domadora de leões". E, claro, além o figurino ridículo, há a presença de um leão, que aparece enjaulado, e que ela nem se atreve a domar, e uma pequena onça. Para efeito de concepção artística não funcionou muito, já que o fotógrafo, como muitos fazem, apenas clicou a mulher nua perto de algo, esperando resultar em um ensaio temático e erótico, que não conseguiu. Gosto mais dos momentos em que ela não se preocupa em "viver a personagem", sem figurino, longe do leão. Mas que a ruiva é bem gata, é.

E o leão o tempo todo observando-a e lambendo os beiços? haha

No Brasil, num tempo em que ainda não era politicamente incorreto ter animais em circo, Playboy fotografou as cinco cantoras do Banana Split em um, com direito a elefante e um macaco como figurantes. A foto do macaco, abaixo, é a mais, digamos, expressiva. E só para exemplificar, dois momentos em que felinos interagiram com as estrelas de capa, aqui Kelly Cristina e Rose Anne.

Como se vê, as brasileiras são muito mais ousadas e corajosas

Imagens: Reprodução.

Thursday, September 15, 2011

Backstage de Desirée Oliveira

Um brinde à falta de noção! 

Ainda estamos na metade de setembro mas já foram divulgadas pelo Retratos da Vida três fotos de backstage do ensaio de Desirée Oliveira, a Mulata Difícil do Zorra Total. Segundo a própria, Marlos Bakker, o fotógrafo que a clicou, foi muito querido com ela, que está ansiosa para ver o resultado. Pelo menos acertaram na escalação do fotógrafo, já que Marlos é excelente para extrair o melhor de cada mulher - tinha certeza absoluta que seria ele, que deu jeito até na Mulher Filé. Também dá para perceber, por uma das fotos, que a produção de moda teve que ser bem cuidadosa. Pelo jeito vamos vê-la com muitas camisas e outras peças do tipo que ocultem suas várias polegadas a mais.

Sergio Picciarelli, se prepara!

Ah, ia me esquecendo: Desirée disse que reproduziu a pose do primeiro disco da Xuxa:
Teremos uma edição de humor fora de época e não sabemos?

UPDATE: O Ego soltou mais fotos.

O charuto, avisa, é para homenagear o personagem angolano de seu quadro

Wednesday, September 14, 2011

A proposta tentadora


A minha história com a revista Playboy começou em fevereiro de 1987. Eu era apenas um garoto com uma curiosidade imensa de ver a deusa Maitê Proença nua e com alguns trocados para gastar na escola. Não tive dúvida: fiquei sem comer para poder degustar a Dona Beija com todo o prazer do mundo. Folhear aquela revista era o pecado mais gostoso que eu cometera na minha vida. Naquele tempo não era tão comum ter acesso a fotos de mulheres nuas, não existia internet e, no interior, as bancas de jornal eram escassas.
O meu primeiro contato com a Playboy não poderia ter sido melhor. Maitê era a mulher mais desejada da época e era apresentada num suplemento especial com todo requinte que uma grande estrela merece ter. Os cliques de JR Duran eternizaram uma das capas mais vendidas de toda a história da revista e eu, como não poderia deixar de ser, me apaixonei pela revista. Depois desse primeiro contato, comecei a comprar esporadicamente a Playboy e experimentar a sensação de degustar as mais belas mulheres que apareciam na capa da revista a cada mês.
Tempos depois, já maior de idade, passei a comprar todas as edições da revista. Não tinha mais a sensação do coração disparando por estar fazendo algo errado, mas tinha ainda o gosto de ter nas mãos as mulheres mais desejadas do Brasil. No início da década de 90, deliciei-me com a nudez da musa dos programas infantis, Mara Maravilha; enlouqueci com a Bruna Lombardi em fotos maravilhosas e descobri os segredos da Juma Marruá – Cristiana Oliveira. Nesta mesma década, mais precisamente em agosto de 1996, ainda teria o prazer de ver a nudez de Maitê Proença, num raro momento de ousadia e entrega da atriz na Sicília, sob a câmera do fotógrafo Bob Wolfenson.
Nesse período, já estava em São Paulo, fazendo o curso de Letras. Nos momentos de folga, visitava bancas e sebos do centro da cidade com o intuito de conseguir edições anteriores. A minha intenção era a de ter todas as edições, desde a rara revista nº 1, de agosto de 1975. Foram anos de procura e cada nova aquisição era muito comemorada. Nessas peregrinações que contavam com a ajuda da internet, fui conseguindo, uma a uma, montar toda a minha coleção. Comemorei as edições com Sônia Braga, Betty Faria, Vera Fischer, além de outras com as estrelas das novelas e da música; desembolsei uma verdadeira fortuna pela edição da Xuxa e sofri para conseguir as revistas com Cláudia Ohana e com Lucinha Lins. Quanto mais antigas, mais comemoradas eram as aquisições. Verdadeiras raridades eram descobertas nos sebos ou nos sites da internet. Pouco a pouco, consegui as edições anteriores a 1978, ainda com o nome “Homem”. Destas, as últimas a comporem a minha coleção foram: a número 1 e as edições de outubro e novembro de 1976. Pronto! Tinha nas mãos, literalmente, as mulheres mais desejadas do mundo e o orgulho de ver a minha coleção completa.
Nesses anos todos, passei por algumas provações. Estava fazendo Mestrado na PUC-SP, sem dinheiro algum para pagar a mensalidade do curso, quando recebi uma proposta de venda da coleção. O pretenso comprador me ofereceu R$ 25.000,00 e, claro, fiquei tentado a vender minhas revistas. Aquele dinheiro me faria bem e me ajudaria a concluir o curso. Pensei uma, duas, três... pensei várias vezes e desisti da venda. Dinheiro eu conseguiria, juntar a coleção de novo, seria bem mais difícil. Naquele período, decidi unir o útil ao agradável e montei um projeto de pesquisa com um nome pomposo: “A paráfrase e a correção como elementos de retextualização nas entrevistas da revista Playboy”. Com esse projeto, ganhei uma bolsa de estudos e passei a fazer o Mestrado sem pagar absolutamente nada. Além das alegrias óbvias, a Playboy me ajudou a conquistar o meu título de Mestre em Língua Portuguesa.
Depois desse percurso todo, eu me apresento: sou o Adilson Silva Oliveira, 37 anos, colecionador da Playboy, roteirista de cinema e professor titular de Linguística e Literatura Brasileira, na Universidade Paulista – UNIP-SP.

Perdeu, Playboy

Ontem a Sexy divulgou quem será uma de suas próximas capas e a notícia teve o impacto de uma bomba para os leitores de Playboy. Não tiro a razão. Carol Nakamura, a japinha que já fez parte do corpo de baile do Domingão do Faustão, participou do quadro Dança dos Famosos e hoje é uma espécie de assistente do apresentador, se rendeu aos apelos da revista concorrente. Um detalhe importante a ser considerado é que Carol sempre foi um desejo nosso, que seguimos colecionando Playboy como quem empurra algo com a barriga. Os e-mails sugerindo-a e o fato evidente de Carol ser uma tremenda gata não adiantaram para Playboy convidá-la. O campo de visão de quem define as capas é ou não é limitado? Para lamentar, só teremos sua passagem pela seção MQA, em 2007.

Japa, gata, acessível, na TV toda semana: muito, mas muito melhor do que pseudo-atriz escolhida sem critério algum e justificada por gancho fraco, repeteco de ex-BBB...

Imagem: Reprodução.

Visual retrô, preço retrô

A Playboy USA apostou numa estratégia de marketing curiosa e, até onde sei, inusitada. A edição de outubro, com Laura Benanti, cuja capa de visual retrô já comentei aqui, chegou às bancas com um preço também retrô: por apenas 60 cents, o preço da revista em 1963, ano que publicaram a edição com a coelhinha do Playboy Club na capa - a de outubro nada mais é que um remake desta capa, como vocês podem conferir abaixo. Segundo Jimmy Jellinek, esta edição vem com 70% mais anunciantes que há um ano e o preço não trará prejuízo, já que a grande maioria dos leitores são assinantes. De qualquer forma não deixa de ser uma estratégia bacana. Bem que poderiam copiar.

Nem adianta se animar porque a moda, com certeza, não vai pegar...

Matéria completa sobre a estratégia aqui.
(Valeu, Fernando!)

Tuesday, September 13, 2011

Sinistras

Daquele tipo de associação que a gente faz automaticamente e involuntariamente. Anka Bulovec, estrela da capa da Playboy Eslovênia de outubro e Samara, do filme O Chamado: tudo a ver. Buhh!

Dessa aí, acho que os eslovenos estão dispensando o número do telefone...