Thursday, September 8, 2011

Quem sair por último, apaga a luz

Depois que passei a acompanhar Playboy de forma intensa, consequentemente fui, aos poucos, voltando a ter fé na humanidade. Por exemplo: vi, a olhos nus, trolls sendo abençoados, tendo suas personalidades totalmente reestruturadas. A acidez e a má vontade com a revista deram lugar à compreensão. Os mesmos olhos que viam mulheres de baixo nível e totalmente queima-filme hoje enxergam mulheres populares, importantes para uma revista que quer vender, como a Playboy. Ainda que eu tenha esperanças, pergunto-me: por que ainda não passei por essa transformação interna? Queria ter serenidade e maturidade o suficiente como os ex-trolls têm para entender que Desirée Oliveira, a Mulata Difícil do Zorra Total (GARGALHADAS), próxima capa, foi uma opção digna depois de rasparem o tacho na contratação de Adriane Galisteu. Em vez disso, só consigo pensar no vexame que será essa capa, no possível ensaio mais photoshopado de todos os tempos... Por que continuo sendo assim? Não conformo-me. Devo ter colado o pôster de Andréa Lopes na cruz.

Tudo que eu mais quero da vida é ser um futuro ex-troll...