Ampliando o campo de visão

Bem, o ano já acabou. Tecnicamente não, mas estamos próximos. E nós já podemos avaliar as 12 escolhidas da Playboy que foram capa - e uma ainda será - este ano. O mais curioso é observar que, ao longo do tempo, as críticas, que antes praticamente se limitavam às escolhas das mulheres para a capa, hoje passaram a focar na qualidade dos ensaios, que têm oscilado entre mediano e ruim, com poucas exceções. Será que é reflexo de nosso conformismo? Ou fomos finalmente trazidos à realidade, de que a Playboy hoje "faz o que pode"? São questionamentos interessantes. Mas, aproveitando que um novo ano se aproxima, e com ele as esperanças se renovam (santa ingenuidade...), não custa vislumbrar uma Playboy mais sintonizada com seu público, que traz, sim, as mulheres do momento, populares e desejadas, mas que também nos presenteie com grandes conquistas, que nos surpreendam. E, sobretudo, que assumam compromisso com nossa satisfação.

Da popular à refinada, da gostosona à menininha, da beleza clássica aos traços exóticos: mulheres que fariam bonito na capa da Playboy não faltam. Só falta ampliar o campo de visão