Thursday, December 15, 2011

Dezembro memorável: Kelly Key

Você também foi um dos que babaram por Kelly Key em dezembro de 2002? 

Não me surpreendo que Kelly Key tenha vencido a enquete "dezembro memorável" e deixado Carla Perez e sua ousadia do ensaio de 2000 e Karina Bacchi e seu piercing para trás, mesmo seu ensaio sendo considerado um registro de uma das fases mais preguiçosas de Duran. Para a vantagem de Kelly, e para nossa sorte, ela veio no auge absoluto da carreira, diferente de suas concorrentes. Em 2002, quando posou, no rádio ou na TV, só se ouvia seus hits, repetidos à exaustão. Tanto é que hoje, tanto tempo depois, sinto calafrios em cogitar ouvir novamente um de seus grandes sucessos, confiando, então, só em minha memória auditiva para escrever este texto. Que Kelly não me leve a mal, mas prefiro curtir sua beleza à sua música. Talvez porque não seja mais o target de seu som.


Na internet, se encontra várias informações que validam esse seu estrondoso sucesso musical. Mas, como isso não é nosso foco, limitamo-nos às questões estéticas. Kelly, nessa época, tinha apenas 19 anos! Só não era considerada uma ninfeta porque de menina ela não tinha nada: seus seios já eram turbinados (na medida exata), exibia suas coxas grossas e seu bumbum imponente, ao gosto do brasileiro, e sua cinturinha absolutamente enlouquecedora. Nem mesmo a gravidez precoce, aos 16 anos, fruto de seu relacionamento com Latino, foi capaz de tirar essa rara característica de Kelly Key. Ou seja, a descrição perfeita de uma grande musa. Além do mais sua beleza não restringia-se às formas do corpo, a cantora também encantava pelo rosto. E há quem inclua sua voz no pacote.


Para a foto da capa, Kelly fez uma restriçãozinha: não queria estar nua, mesmo que, obviamente, estivesse tapando suas partes "pudendas". A solução foi vesti-la com um biquíni pequenininho, que não comprometeu a sensualidade da capa. Era uma precaução, garantiu ela, para não chocar as crianças, que constituíam grande parte do seu público, e para quem mais tarde tentou focar sua carreira - que não deu muito certo. No ensaio, outro resquício de seu comedimento: as fotos não são ousadas, é a chamada nudez soft, mas todos concordam que era melhor isso do que nada...


Realmente Duran não se empenhou em fazer um ensaio para entrar na história. Seus vícios são perceptíveis: a mescla de locação com estúdio, sua direção de pose e sua linguagem objetiva. É um grande exemplo do que eu chamo de "fotografia de beleza", onde o objetivo é clicar a mulher da maneira que a favoreça, que pareça o mais gostosa possível, sem grande enredo e cenários como pano de fundo. E ao menos isso, convenhamos, ele conseguiu, e Kelly exibe toda a sua gostosura nas fotos, só com lencinhos no pescoço, jaquetinha e sua icônica boina, que ditou moda naqueles anos. Ainda tem também quem aponte o ventilador pobretão de uma das fotos e sua amálgama de obturação dentária em outra dignas de serem recordadas, mas eu só consigo lembrar do principal motivo que a fez vender 700 mil exemplares: sua gostosura. Nós, leitores, babamos. E muito...


Imagens: Reprodução.