Sunday, August 28, 2011

22 anos de incontestável paixão



A primeira Playboy que eu vi na vida foi um superpôster com a Cláudia Raia e a primeira edição regular foi a de março de 1988 com a Luma de Oliveira na capa, ambas emprestadas de um vizinho. Eu tinha 15 anos e morria de vontade de comprar a revista nas bancas. Lembro de ver a edição de aniversário com Isabela Garcia na capa na banca, mas cadê a coragem de comprar? E se na banca não quisessem me vender por eu ser menor de idade? Por incrível que pareça tive coragem de pedir à minha mãe para fazer uma assinatura e ela consentiu. Considero a edição de janeiro de 1989 a primeira da minha coleção. Trazia Nani Venâncio na capa, onde, por coincidência, anunciava que a edição era de colecionador, por comemorar os 35 anos da Playboy americana. De lá para cá já são 294 revistas na minha coleção, fora os pôsteres e edições especiais, ou seja, faltam 141 edições para que ela esteja completa. Difícil, quase impossível, eu sei, mas tento diminuir esse número.




A minha edição preferida: Bruna Lombardi. 
A capa mais desejada: Malu Mader. 
A capa mais bonita: Isabel Filardis. 
Uma história curiosa: na época que fiz faculdade sempre levava algumas edições para que meus colegas vissem e algumas aulas era verdadeiros soníferos e alguns colegas passavam o tempo olhando as revistas (as moças também, pois elas também adoram ver Playboy, nem que seja para procurar celulite no corpo das estrelas. Mesmo na era do Photoshop elas ainda encontram). O fato é que no final do curso alguns colegas me agradeceram, pois graças às revistas eles conseguiram frequentar as aulas e concluir o curso.


Odeio quando dizem que eu coleciono revistas pornográficas, pois Playboy está longe do que eu acho que seja pornografia. Acho que a Playboy está na pior fase de sua história, com escolhas pouco criativas para as capas e ensaios que não chegam a ser ruins, mas estão longe de se tornarem futuros clássicos da revista. Ainda assim minha paixão pela revista não acaba. Uma última observação: no alto dos meus quase 38 anos, às vezes me sinto velho aqui na comunidade quando vejo que tem gente aqui que conheceu a revista com a Carol Castro, mas em outros momentos queria ter sido mais velho para ter acompanhado a Playboy desde o início.




Fotos: Reprodução Playboy/Arquivo pessoal.