Saturday, August 6, 2011

Juliana Paes arrasa quarteirão (e qualquer coração)


Pra quem é leitor convicto da Playboy, sempre há uma expectativa muito grande em saber quem será a próxima capa da revista. Algumas estrelas assinam antes e só é divulgado depois, outras assinam rápido e são capa logo e há aqueles “namoros” de longos anos que um dia finalmente acabam em casamento (vide as Flávias Monteiro e Alessandra).
Se tem uma atriz que eu sou fã, essa é Juliana Paes. Sempre achei-a interessante, com uma beleza diferente e acho que cresceu muito na profissão. Juliana recebia convites da revista desde que ganhou um certo destaque na TV (em 2001) interpretando a empregada Ritinha na novela Laços de Família. Sempre fazendo papeis com forte apelo sexual, a atriz sempre era assediada pela revista, mas esperou o momento certo para posar. E assim o fez, em maio de 2004, em uma edição para colecionadores.
Acredito que foi uma edição para colecionadores não pelo ensaio (que poderia ter rendido muito mais), mas pelo símbolo sexual que Juliana era na época e pela grande chance dela se tornar uma estrela da TV (o que, de fato, aconteceu). Me lembro de ter acompanhado todo o processo pela TV e pelas notas dos jornais, da negociação às fotos. Lembro como se fosse hoje, em um jornal Extra de domingo, uma foto de divulgação do ensaio de Juliana, na primeira página do jornal com a manchete “800 mil vezes Juliana”, referindo-se à tiragem da revista (infelizmente não tenho mais esse jornal, deveria ter recortado e guardado).




Eu, que na época tinha 15 anos, não podia comprar a revista, portanto pedi para meu pai comprar. Me recordo que ele trouxe em um envelope pardo e eu, ao abrir, parecia uma criança que recebe o presente de Natal, tamanha a felicidade. Minha maior musa estava ali, finalmente, na minha revista preferida. Folheei cada página com o maior entusiasmo do mundo! Meu pai queria levar a revista para mostrar aos seus amigos do serviço e eu, malandramente, escondi-a. Sempre tive pavor de emprestar minhas revistas, ainda mais essa, a mais aguardada por mim. Meu pai, é claro, ficou P. da vida comigo. Lembro também que, na escola, a professora de português pediu para nós alunos fazermos uma redação sobre algo que estava sendo notícia na época e adivinhem: falei sobre a Playboy de maio. Creio que Juliana tenha sido a última esperança da revista em bater o recorde da Feiticeira.
A atriz foi capa de mais dois especiais: o primeiro “O Mundo de Playboy” e “100 fotos inéditas” (este, tenho e guardo com carinho já primeiro, não tive a oportunidade de comprar, mas creio que acharei em algum sebo), além de ter aparecido em retrospectivas 2 vezes (maio de 2006 e agosto de 2007). Antes de ter posado, Juliana apareceu na revista em março de 2001 (Mulheres que amamos), maio de 2001 (na extinta seção “O olhar de...”) e em fevereiro de 2004 (20 perguntas). Ainda aguardo um “entrevistão” com ela, hoje já estabilizada na carreira.


Não sei se houve conversas depois de 2004 sobre um possível retorno da atriz às páginas da revista. Uma vez, um amigo meu comentou que ela era convidada todo ano, mas que não aceitava. Em 2008, seu assessor Ike Cruz disse que suas protegidas não posariam mais nuas porque a revista priorizava as sub-celebridades (como Mulher Melancia). Ano passado, em uma entrevista a QUEM, Juliana comentou sobre o ensaio e disse que foi um bom trabalho, pois posou no momento certo da carreira e que conseguiu fazer um “pé de meia” com o cachê e as porcentagens das vendas.


A mim, só resta recordar e torcer por uma volta triunfal desta estrela inesquecível.



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